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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mudando de E&estação (parte 1)


Quase sempre sem opinião
frente ao meu mar de espessa solidão
pincelo um quadro que não sae do abstrato
e toco acordes que não se encontram no compasso

Quase nunca não entediado
frente a um sorriso um tanto forçado
arrasto algumas caixas com velhas poesias
e junto seus pedaços mesmo não havendo simetria

Estou mudando de estação
chiado no rádio, uma breve despedida
uma porta se abre, mas se fecha em seguida








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