Mas que caso mal contado
esse que tu me proferiu
dizendo que passou por baixo
das linhas da fronteira do Brasil
Me relatas mil maravilhas
e tu nunca me mentiu
parece até encontrastes ouro
mas não vejo onde ele lhe serviu
Pois sabes que sou do Sul
e que gosto do frio
e se eu quiser mudar de clima
me vou lá para as bandas do Rio
Nesse seu primeiro mundo
tu me dizer que mais sorriu
mas dai eu te pergunto
porque voltou e o que tu sentiu
Nem precisas me responder
pois eu vi no teu olhar
as lágrimas dizendo para ti
que esse chão é o teu lugar
Nossa grama pode não ser tão verde
mas não é pintada na parede
nosso mate pode não valer pela safra
mas nos une sempre em brasa
O amigo sempre é bem vindo
mas não se esqueça do nosso trato
podes até trazer o vinho
mas antes dividiremos um amargo
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Fábula
Ela estava presa na floresta
presa por sua própria decisão
ela estava seguindo o sol
seguindo o limite da sua perdição
Todos os reis lembravam dela
lembranças doces feitas de pedra
e eles sabiam que as lágrimas
os fariam busca-la até o fim
Não adiantava gritar
então ela pediu ao sol
que ele avisasse aos reis onde a iriam encontrar
Não adiantava correr
então ela dizia ao sol
você é o rei dos reis, não me deixe morrer
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Dia seguinte (parte 1)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Mil vezes
MIL VEZES
O chão está firme demais
por isso me prende
maldições ancestrais, estagnação e medo
O céu está claro demais
por isso me cega
lendas de vampiros, ódio e altruísmo
Eu juntei as pedras
que quebraram os vitrais do templo
Eu menti mil vezes
pra você se salvar do que eu não creio
Eu menti mil vezes
pra você se salvar............
O silêncio fantasia a paz
e as vezes me basta
prenúncio de tempestade, inércia e caos
A mente parece voraz
e as vezes me apaga
universo em expansão, liberdade e abismo
O chão está firme demais
por isso me prende
maldições ancestrais, estagnação e medo
O céu está claro demais
por isso me cega
lendas de vampiros, ódio e altruísmo
Eu juntei as pedras
que quebraram os vitrais do templo
Eu menti mil vezes
pra você se salvar do que eu não creio
Eu menti mil vezes
pra você se salvar............
O silêncio fantasia a paz
e as vezes me basta
prenúncio de tempestade, inércia e caos
A mente parece voraz
e as vezes me apaga
universo em expansão, liberdade e abismo
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Se você entender me explique
Foi há tanto tempo,
será que foi perdido?
as mãos são as mesmas
mas eu tinha esquecido
do que você tem medo?
me desculpe ter mentido
Agora eu já não sei,
o que tinha prometido?
eu ando por outras ruas,
meus passos conhecidos
o que você queria ser?
me perdoe ter desistido
Se você entender me explique
porque eu não sei quem eu fui
e porque voltei?
Se você entender me explique
porque eu não sei quem eu sou
e porque fiquei?
Se você entender me explique...
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