quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Hoje vou andar
Em C
Os grãos do tempo escorregam vamos falar dos graos tempo e da garganta do destino, edo valor do que é distinto
pela garganta do destino
cada dia é único, é distinto
apesar do carrossel
insinuar ser repetido
tantas eu cansei
e hibernei pra compensar
nao basta omundo girar
se vc nao sai do lugar
Tantas vezes cansei de correr
e hibernei até os pensamentos pra compensar
Não basta o mundo dar voltas
se a roda não gira 2 vezes no mesmo lugar
Nunca se perde o passo
quando se sabe que o passo é seu
de nada vale atravessar a ponte nao precisei da ponte pQ SABIA ONDE CORRIA O RIO
sem saber por onde o rio percorreu
Hoje vou andar
com os meus medos na poeira
e com os meus sonhos no olhar
Hoje vou andar
com bons ventos no caminho
e sem pressa de chegar
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
teclado bar (parte 1)
Os meus olhos famintos
devoram o brilho
das tuas paredes brancas
Meus discretos sorrisos
revelam o juízo
das tuas causas perdidas
Passa o tempo
sem voz e sem vista
fica o desenho
numa tela escondida
devoram o brilho
das tuas paredes brancas
Meus discretos sorrisos
revelam o juízo
das tuas causas perdidas
Passa o tempo
sem voz e sem vista
fica o desenho
numa tela escondida
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Amargo
Mas que caso mal contado
esse que tu me proferiu
dizendo que passou por baixo
das linhas da fronteira do Brasil
Me relatas mil maravilhas
e tu nunca me mentiu
parece até encontrastes ouro
mas não vejo onde ele lhe serviu
Pois sabes que sou do Sul
e que gosto do frio
e se eu quiser mudar de clima
me vou lá para as bandas do Rio
Nesse seu primeiro mundo
tu me dizer que mais sorriu
mas dai eu te pergunto
porque voltou e o que tu sentiu
Nem precisas me responder
pois eu vi no teu olhar
as lágrimas dizendo para ti
que esse chão é o teu lugar
Nossa grama pode não ser tão verde
mas não é pintada na parede
nosso mate pode não valer pela safra
mas nos une sempre em brasa
O amigo sempre é bem vindo
mas não se esqueça do nosso trato
podes até trazer o vinho
mas antes dividiremos um amargo
esse que tu me proferiu
dizendo que passou por baixo
das linhas da fronteira do Brasil
Me relatas mil maravilhas
e tu nunca me mentiu
parece até encontrastes ouro
mas não vejo onde ele lhe serviu
Pois sabes que sou do Sul
e que gosto do frio
e se eu quiser mudar de clima
me vou lá para as bandas do Rio
Nesse seu primeiro mundo
tu me dizer que mais sorriu
mas dai eu te pergunto
porque voltou e o que tu sentiu
Nem precisas me responder
pois eu vi no teu olhar
as lágrimas dizendo para ti
que esse chão é o teu lugar
Nossa grama pode não ser tão verde
mas não é pintada na parede
nosso mate pode não valer pela safra
mas nos une sempre em brasa
O amigo sempre é bem vindo
mas não se esqueça do nosso trato
podes até trazer o vinho
mas antes dividiremos um amargo
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Fábula
Ela estava presa na floresta
presa por sua própria decisão
ela estava seguindo o sol
seguindo o limite da sua perdição
Todos os reis lembravam dela
lembranças doces feitas de pedra
e eles sabiam que as lágrimas
os fariam busca-la até o fim
Não adiantava gritar
então ela pediu ao sol
que ele avisasse aos reis onde a iriam encontrar
Não adiantava correr
então ela dizia ao sol
você é o rei dos reis, não me deixe morrer
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Dia seguinte (parte 1)
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Mil vezes
MIL VEZES
O chão está firme demais
por isso me prende
maldições ancestrais, estagnação e medo
O céu está claro demais
por isso me cega
lendas de vampiros, ódio e altruísmo
Eu juntei as pedras
que quebraram os vitrais do templo
Eu menti mil vezes
pra você se salvar do que eu não creio
Eu menti mil vezes
pra você se salvar............
O silêncio fantasia a paz
e as vezes me basta
prenúncio de tempestade, inércia e caos
A mente parece voraz
e as vezes me apaga
universo em expansão, liberdade e abismo
O chão está firme demais
por isso me prende
maldições ancestrais, estagnação e medo
O céu está claro demais
por isso me cega
lendas de vampiros, ódio e altruísmo
Eu juntei as pedras
que quebraram os vitrais do templo
Eu menti mil vezes
pra você se salvar do que eu não creio
Eu menti mil vezes
pra você se salvar............
O silêncio fantasia a paz
e as vezes me basta
prenúncio de tempestade, inércia e caos
A mente parece voraz
e as vezes me apaga
universo em expansão, liberdade e abismo
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Se você entender me explique
Foi há tanto tempo,
será que foi perdido?
as mãos são as mesmas
mas eu tinha esquecido
do que você tem medo?
me desculpe ter mentido
Agora eu já não sei,
o que tinha prometido?
eu ando por outras ruas,
meus passos conhecidos
o que você queria ser?
me perdoe ter desistido
Se você entender me explique
porque eu não sei quem eu fui
e porque voltei?
Se você entender me explique
porque eu não sei quem eu sou
e porque fiquei?
Se você entender me explique...
terça-feira, 14 de junho de 2011
space song parte1.1
Até as coisas em cima da mesa
já tem uma órbita
elas giram em torno de mim
enquanto eu não saio daqui
o centro é ser o mais monótono de todo o sistema
já tem uma órbita
elas giram em torno de mim
enquanto eu não saio daqui
o centro é ser o mais monótono de todo o sistema
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Mudando de E&estação (parte 1)
Quase sempre sem opinião
frente ao meu mar de espessa solidão
pincelo um quadro que não sae do abstrato
e toco acordes que não se encontram no compasso
Quase nunca não entediado
frente a um sorriso um tanto forçado
arrasto algumas caixas com velhas poesias
e junto seus pedaços mesmo não havendo simetria
Estou mudando de estação
chiado no rádio, uma breve despedida
uma porta se abre, mas se fecha em seguida
frente ao meu mar de espessa solidão
pincelo um quadro que não sae do abstrato
e toco acordes que não se encontram no compasso
Quase nunca não entediado
frente a um sorriso um tanto forçado
arrasto algumas caixas com velhas poesias
e junto seus pedaços mesmo não havendo simetria
Estou mudando de estação
chiado no rádio, uma breve despedida
uma porta se abre, mas se fecha em seguida
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Passageiro do vento - parte1 + refrão
Pra mapear as estrelas
deitei um espelho no chão
e fui riscando na luz
pontos de escuridão
Pra lembrar de você
ouço aquela velha canção
com o seu nome 6 vezes
no mesmo refrão
Faz tempo que eu estou esperando
pra te dizer
pra onde nós vamos
Faz tempo que eu estou esperando
pra te dizer
o quanto eu te chamo baby
deitei um espelho no chão
e fui riscando na luz
pontos de escuridão
Pra lembrar de você
ouço aquela velha canção
com o seu nome 6 vezes
no mesmo refrão
Faz tempo que eu estou esperando
pra te dizer
pra onde nós vamos
Faz tempo que eu estou esperando
pra te dizer
o quanto eu te chamo baby
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Espelho d'agua
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